Revolução Industrial

     A Revolução Industrial nasceu na Escócia mas começou na Inglaterra pois a Inglaterra tinha três fatores que faziam com que nela começasse. A Inglaterra acumulou capital durante o período da revolução comercial, durante a Revolução Industrial o trabalho escravo foi constante e na Inglaterra havia muitas minas de carvão. A Revolução Industrial introduziu na Europa as fábricas modernas pois antes o trabalho era manufatura. As máquinas produziam muito mais e por muito mais tempo do que um ser humano e além do mais, as máquinas tinham maior resistência do que os seres humanos fazendo com que a Revolução Industrial se tornasse um aumento na produção de mercadorias. Na metade do século XVIII as condições de higiene e saúde melhoraram muito, fazendo com que a população crescesse e a taxa de mortalidade infantil diminuísse bastante. No final do século XVII e no início do século a politica externa inglesa voltou-se cada vez mais para a expansão dos domínios coloniais e a proteção dos interesses industriais. Os produtos da Inglaterra eram vendidos para todas as partes do mundo, transportados pelos seus próprios navios. O poder da Inglaterra era tanto que transformou a Índia, de grande exportadora de finos tecidos de algodão, em uma pobre compradora dos panos ingleses de baixa qualidade. O comércio inglês baseou-se, durante muito tempo, na compra de tecidos indianos de algodão e sua revenda na Europa. Com o desenvolvimento da indústria de tecidos na Inglaterra e as grandes plantações de algodão nas Américas, os ingleses pretendiam substituir os finos tecidos indianos pelos que saiam das grandes fábricas, pois todo o mercado europeu passou a comprar os tecidos ingleses de algodão. Umas das razões pelas quais o algodão foi escolhido como principal objeto de investimento dos capitalistas foi o fato de essa mercadoria ser produzida aonde a mão de obra era escrava. Isso fazia com que os preços se mantivessem baixos. A partir de 1760 (século XVIII) surgiram inventos: primeiro a máquina de fiar que permitia o trabalho com vários fios de uma vez só. Em 1760 James Watt desenvolveu o motor a vapor. Em menos de vinte anos, toda a indústria algodoeira inglesa se transformou radicalmente em máquina a vapor. Na fábrica, o trabalho era executado em conjunto, e as máquinas e a matéria-prima pertenciam ao industrial. Os artesãos ficaram arruinados e então procuraram emprego nas novas indústrias. A Revolução Industrial atingiu principalmente a produção de algodão. No entanto no decorrer do século XIX, a renovação tecnológica atingiu todos os ramos da produção. Nunca antes se havia produzido tanto em tão pouco tempo. As fábricas começaram a se aglomerar nos centros das cidades. Com o surgimento da fábrica, a máquina passou a ser o fator determinante do processo de trabalho. Com a Revolução Industrial uma nova profissão estava nascendo: o operário. 

      O operário caracteriza-se por não ter nenhum vínculo com o instrumento de trabalho por ele utilizado, isto é, ele usa as ferramentas do patrão para exercer o trabalho e as máquinas não são de sua posse. A Revolução Industrial teve seus bônus e seus ônus. Os bônus: expectativa de vida subiu, mortalidade desceu, tecnologia melhorou, melhoria na saúde, entre outros. Os ônus: mão de obra escrava, tanto de adultos como de crianças, taxa de mortalidade alta, expectativa de vida muito baixa, entre outros. Os bônus aconteceram depois da Revolução industrial, ou seja, como consequência. E os ônus ocorreram durante a Revolução Industrial. A utilização das crianças na Revolução Industrial foi fundamental, pois elas entravam nos buracos para pegar carvão mineral, para reabastecer as máquinas à vapor. A Revolução Industrial trouxe consigo uma série de revoluções, pois as pessoas estavam cansadas das teorias absolutistas ou renascentistas, estava nascendo uma nova visão de mundo, ligada à nova classe de burgueses, que se firmava a cada dia.